O Gir-Leiteiro tem algumas características especificas, é crucial enfatizar que ele é direcionado para gado de leite e gado de corte. Seu início documentado foi no estado da Paraíba e Minas Gerais. Em pouco tempo, foi estabelecido uma raça que fosse apta à produção de leite, concorrendo assim com a raça Holandesa e Jersey.
Entre as características do Gir-Leiteiro está o ciclo longo de produção leiteira e de reprodução. O confinamento de gado é a melhor maneira de se conseguir uma produção mais acentuada, porém, o Gir-Leiteiro consegue ter bom rendimento sendo tratado a pasto também.
O Gado Gir-Leiteiro é rústico e com ossatura extremamente forte. É um animal dócil e de extrema facilidade de manejo.
Assim como o Gado Nelore, o Gir-Leiteiro tem sua origem na Índia, país esse em que os bovinos são sagrados. Porém, a raça foi melhorada no Brasil pelos melhores pecuaristas da área, que tentaram criar uma característica de gado que fosse boa de leite e não abandonasse a pecuária de corte.
Sua origem é trabalhada de tal forma, que enquanto alguns exemplares são exímios em produção leiteira, outros são ícones em gado de corte.
CHEGADA AO BRASIL
As primeiras importações brasileiras desta raça ocorreram 1906 e principalmente, por causa da intensificação na formação da raça Indubrasil, as compras do animal indiano se intensificaram entre 1920 e 1940.
As primeiras importações tiveram como objetivo a seleção genética produtora de carne no Brasil, uma vez que o conhecimento sobre o potencial leiteiro do zebu era pouco trabalhado.
Em outubro de 1980, foi fundada a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), preocupada em avaliar não só os parâmetros raciais como os de produção dos criadores. Cinco anos depois, é criado o Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, da Embrapa Gado de Leite, em parceira com a ABCGIL.
Atualmente, este animal é considerado uma excelente opção para o setor, trazendo vários benefícios, como a produção de diversos produtos: leite, sêmen, embriões, tourinhos, matrizes.